Pólo Castanhais



Laranjal do Jari - Vitória do Jari - Mazagão
Dizer que Laranjal do Jari é privilegiado pela natureza é falar o óbvio – assim como todo o Amapá. Esse pedaço de terra de 31 mil quilômetros quadrados é quase todo voltado para unidades de conservação, como a Estação Ecológica do Jari, a Reserva Extrativista do Rio Cajari, a Área Indígena Waiãpi, o Parque Nacional das Montanhas do Tumucumaque e a Reserva do Desenvolvimento Sustentável do Rio Iratapuru
Estação Ecológica do Jari, a Reserva Extrativista do Rio Cajari, a Área Indígena Waiãpi - Fotos: Internet
Parque Montanhas do Tumucumaque e a Reserva do Desenvolvimento Sustentável do Rio Iratapuru
Em toda a área desse município o turista tem a certeza de encontrar lugares belos, exóticos e, principalmente, distantes da movimentação agitada dos grandes centros. Em determinados pontos a contemplação do cenário cênico se torna uma parada obrigatória e, às vezes, estratégicas, em caso de uma longa caminhada. 
Cachoeira de Santo Antônio - Laranjal do Jari
A Cachoeira de Santo Antônio, com diversas, sendo a principal de 30 metros, é uma delas. Em seu entorno, o turista tem o privilégio de contemplar uma flora recheada de surpresas. 
E para aqueles que acham que praia é só de água salgada, experimente tomar banho de sol no Rio Jari e suas praias fluviais, que se traduzem em excelentes balneários. Não deixe de conhecer dois deles: Balneário do Falcão, local com infra-estrutura adequada com chalés e um riacho com águas claras, cristalinas e frias, proporcionando descanso e lazer, e Balneário Sombra da Mata, ideal para um bom banho e muito procurado por crianças pequenas devido à tranqüilidade do rio. 
Vitória do Jari
Vitória do Jari em um segundo município de destaque dentro do pólo. Somente pelo nome já dá para saber qual rio margeia a região. A semelhança com Laranjal do Jari não termina aí. Vitória do Jari foi desmembrada de Laranjal em 1994. Os habitantes deste pequeno vilarejo, localizado na fronteira do Pará, vivem basicamente do extrativismo, da agricultura de subsistência e dos empregos gerados pelo projeto Jari, da fábrica de celulose Facel. A floresta densa apresenta grande potencial madeireiro e abriga inúmeras variedades de espécimes nobres. 
Mazagão -Festa de São Tiago
Por fim, reserve um período maior de tempo para conhecer Mazagão, uma das cidades mais históricas do Amapá, com uma trajetória de luta. dor e sangue. O que, para muitos, causa um sentimento estranho, toda a história deste lugar enche de orgulho seus... habitantes. Conta a história que 340 famílias da cidade marroquina de Mazagão foram obrigadas por D. José I, então rei de Portugal, a se mudarem para Belém, onde chegaram em 1770. O destino final de muitas dessas famílias era Tucujulândia. 
O governador Athayde Teive, para alojar esses colonos, mandou construir um povoado, às margens do Rio Mutuacá. Sete meses depois, metade dessas famílias foi transferida para a Nova Mazagão (hoje cidade de Mazagão Velho). Em 1915, vivendo um período de crise, o governador do Pará decidiu incorporar esta vila ao município de Macapá, o que gerou insatisfação dos habitantes, pois queriam continuar com a sua autonomia político-administrativa. Este fato foi preponderante para o surgimento de um novo local para instalação da sede de seu município: Mazagão Novo, hoje situado a 30 quilômetros de Mazagão Velho e mais próximo à cidade de Macapá. Todos os anos, no mês de julho, é realizada a Festa de São Tiago, tendo seu ápice nos dias 24 e 25, com o Baile das Máscaras e a dramatização da cavalhada, uma reprodução das lutas travadas entre mouros e cristãos, ambos grupos trajados a rigor. A principal atração são as ruínas de uma igreja do século XVIII, encontradas em um sítio arqueológico na cidade de Mazagão Velho.
Fonte:SETUR/AP
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